Os princípios da MAM e a otimização da intralogística

Os princípios da MAM e a otimização da intralogística

Sabemos que o empreendedor nem sempre encontra as condições ideais para seu investimento no Brasil. E os maiores desafios estão relacionados aos crônicos gargalos de infraestrutura ocasionados pela falta de investimento público no setor energético, de transporte e suporte logístico em geral. Certamente o gestor deverá levar esses fatores externos em consideração e buscar contorná-los. Por outro lado, ele não poderá se esquecer da intralogística.

É preciso, antes de tudo, investigar se as operações internas poderiam ser mais eficientes, buscando sempre um espaço para a otimização das atividades. Nesse sentido, podemos afirmar que a automação e as soluções informatizadas desempenham, sim, um papel importante, mas o cerne da questão é a movimentação e a armazenagem de materiais (MAM).

Quer saber mais sobre o tema? Então confira agora mesmo nosso post:

Um breve histórico

Muitos podem pensar que a preocupação com a movimentação e o armazenamento de materiais é um fenômeno recente, mas, na verdade, essa preocupação sempre existiu — desde os tempos imemoráveis da invenção das primeiras ferramentas, como a roda, o plano inclinado e o celeiro para a estocagem de grãos durante o inverno. É evidente que, de lá para cá, muitos avanços foram feitos. E esses desenvolvimentos ficaram mais evidentes, sobretudo, a partir da chamada revolução industrial, momento em que surgiram as grandes máquinas proporcionadoras da massificação da produção e do transporte, que mudaram completamente as diretrizes orientadoras da logística. Vivemos, hoje, o momento da revolução digital, em que os chips e processadores são responsáveis por alavancar inovações na área da informação e da automação.

A funcionalidade do maquinário

É preciso ter em mente, entretanto, que todas as operações de uma cadeia de suprimentos não necessariamente agregam valor ao produto final. E isso nos permite concluir que a atividade logística é parcialmente voltada para sua própria eliminação, por mais incrível que isso possa parecer. Ela deve, então, prezar pelo corte de custos e ser orientada a otimizar todos os processos, possibilitando, assim, que o produto seja oferecido da forma mais competitiva possível. Dessa maneira, equipamentos e máquinas não podem ser o centro da logística interna. Eles têm que ser apenas ferramentas de auxílio na realização da maior quantidade possível de trabalho no menor tempo e ao menor custo.

O equipamento de MAM

O equipamento de MAM é, portanto, uma ferramenta que colabora nessa equação. O valor atribuído pelo consumidor ao produto final não passa pela logística, desde que, é claro, o produto esteja presente nas prateleiras na medida da demanda. Nesse sentido, o mercado oferece, hoje, uma série de soluções criativas que permitem dar uma maior flexibilidade ao usuário. Como exemplo podemos citar os Veículos Automaticamente Guiados (AGV), que operam tanto no modo automático como no manual, e os transportadores contínuos, com seus controles modulares que tornam sua expansão mais fácil.

Podemos afirmar, então, que o empresário atual não deve aguardar passivamente que o Poder Público forneça soluções em logística interna. Ao contrário, ele deve ser ainda mais rigoroso com sua intralogística. E isso se dá por meio de uma postura que compreenda a necessidade de otimização das operações e o corte de custos. Lembrando que, sempre que falamos em movimentação e armazenamento de materiais, é bom apostar em equipamentos que proporcionem flexibilidade nas operações no âmbito da logística interna.

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