3 oportunidades para o mercado de distribuição para 2015
Nos últimos anos, o setor atacadista brasileiro vem crescendo bastante, oferecendo excelentes oportunidades para a abertura de novos empreendimentos e a consolidação de importantes transações comerciais. Os novos fluxos da economia brasileira, os investimentos externos e o equilíbrio de crédito no mercado trazem consigo mais possibilidades de consumo. Dessa maneira, a tendência é que, em 2015, aumente ainda mais a comercialização de produtos em grandes quantidades, para a posterior revenda aos consumidores ou compradores finais. Assim é que o atacado se constitui em uma parte prévia ao varejo, estando ambos intimamente ligados.
Se por um lado existe a constituição de grupos fortes e representativos em dados segmentos de atuação, há uma boa perspectiva de pegar carona na expansão de certos setores, colocando ideias de negócio inovadoras em prática e tentando baratear ainda mais os produtos obtidos no atacado. Ao passo que o mercado atacadista nacional se desenvolve, a conjuntura para que os processos logísticos se aperfeiçoem e ganhem ainda mais participação dentro das empresas envolvidas no setor é excelente.
Que tal então conhecer 3 áreas que devem crescer bastante no ano que vem, de maneira que se possa considerar com quem criar parcerias logísticas interessantes para a sua empresa? Então confira agora mesmo nosso artigo e se prepare para alavancar de uma vez por todas seus negócios:
Supermercados e lojas de departamentos
Entre as 10 maiores empresas do segmento varejista nacional, tomando como referência o ranking de faturamento anual elaborado pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo (IBEVAR), 7 são do segmento supermercadista ou formam uma cadeia de lojas de departamentos — o Grupo Pão de Açúcar, Carrefour, Walmart, Lojas Americanas, GBarbosa/Cencosud, Makro e Magazine Luiza.
Além do crescimento contínuo dessas empresas no Brasil, deve-se lembrar que muitas corporações internacionais ainda não se instalaram no país, mas já anunciaram o interesse de investir aqui, de modo que, em breve, essa parte do mercado será ainda mais intensificada. De peças de vestuário a artigos alimentícios, de utilidades para o lar a brinquedos, tal segmento carece de condições ótimas de estocagem e de traslados cada vez mais bem feitos para suas sempre enormes quantidades de produtos, a ponto de abastecer os respectivos galpões sem perdas, em tempo hábil e com os menores custos.
Medicamentos
As redes de farmácias, de acordo com a mesma pesquisa do IBEVAR, também têm fortíssima participação no mercado varejista nacional, com cadeias importantes como a Raia Drogasil, Drogarias São Paulo, Pague Menos, Brasil Pharma, Panvel, Drogarias Araújo e Catarinense, por exemplo. E boa parte dessas empresas já vem investindo em entregas em domicílio e vendas pela internet.
Por isso, essas empresas devem conseguir manter seus estoques adequadamente abastecidos, com uma quantidade constante de remédios, produtos de higiene e itens de cuidados pessoais, sem que faltem aos clientes qualquer produto muitas vezes solicitado em urgência. Enxergou aí sua brecha?
Eletroeletrônicos
Esse é outro segmento que teve um fantástico incremento nos últimos anos, com o consumo voraz das pessoas por dispositivos e apetrechos tecnológicos de uso individual — como smartphones, aparelhos de MP3 e MP4 e tablets, por exemplo. Isso sem falar na boa continuidade das vendas dos artigos eletrônicos e equipamentos maiores.
A logística aplicável a esse quadro deve levar em conta, principalmente, os cuidados com o traslado de peças e itens bastante sensíveis, devendo-se ter embalagens primárias e secundárias que protejam bem os produtos no traslado e na arrumação dentro dos estoques das empresas. Que tal debruçar-se sobre esse nicho e garantir o pioneirismo nesse segmento?
Quando uma grande empresa consegue elaborar um exemplar plano logístico, baixando os custos de envio dos produtos para os clientes ou a acolhida dos insumos e suprimentos para os seus estoques, além de diminuir os custos de manutenção e controle de acervo, pode também diminuir os preços de seus produtos para, com isso, ampliar sua participação no mercado. Por isso, é claro, os gestores dessas empresas estão sempre buscando novos parceiros de negócios e firmas que garantam a agilidade e a melhoria em seu esquema de abastecimento, diminuindo as despesas com o atacado, de maneira que deixem de repassar esses gastos aos consumidores finais.
E você, está preparado para os novos negócios no atacado em 2015? Conhece mais alguma oportunidade que gostaria de compartilhar? Comente aqui e divida suas experiências e sugestões conosco!